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Dia 21 de Março é o Dia Internacional da Síndrome de Down

  • Foto do escritor: Caroline Salerno
    Caroline Salerno
  • 21 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

O dia 21 de março foi escolhido pela ONU – Organização das Nações Unidas como Dia Internacional da Síndrome de Down; o dia 21 faz referência à alteração genética do cromossomo XXI, o qual deveria ser formado por um par, mas nas pessoas com a síndrome surgem 03 (três) exemplares, por isso mesmo a escolha do mês de março, terceiro mês do ano – trissomia do cromossomo 21.


No ano de 2006 a data passa a ser oficial e tem como principal objetivo promover a visibilidade do tema, a discussão acerca da Síndrome, da importância do diagnóstico precoce, do início dos tratamentos, mas sobretudo, o combate ao preconceito, muitas vezes fruto da ignorância.

A Síndrome de Down foi descoberta em 1862 pelo médico britânico John Langdon Down, e apesar de ainda estarmos em situação muito distante da ideal, nesse intervalo de 156 anos muitos foram os avanços no âmbito da ciência e da sociedade.


Além do aparente aumento de casos nos últimos anos, o qual em verdade reflete a aceitação de pais, familiares e da própria sociedade, leis e garantias em favor das pessoas com deficiência vem corroborar ao alcance de direitos e ocupação de espaços pelas pessoas com Síndrome de Down. Um exemplo é a Lei 13.146 de 06 de Julho de 2015, a chamada Lei Brasileira de Inclusão, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, a qual dispõe acerca de vários direitos, dentre eles o acesso à saúde, educação inclusiva, prioridade dos trâmites processuais etc.


O dia 21/03 busca conscientizar especialmente as pessoas pouco informadas sobre as capacidades das pessoas com a Síndrome de Down. Nesse sentido, é importante observar a Síndrome de Down no âmbito da individualidade de qualquer ser humano, ou seja, a pessoa com Síndrome de Down também tem gostos específicos, personalidade própria e individual, habilidades e vocações distintas entre si. Ou seja, as pessoas com Síndrome de Down não devem ser definidas pela síndrome, mas por suas qualidades, como qualquer indivíduo.


Evidentemente que a alteração genética traz consigo algumas especificidades: - A cardiopatia (problemas no coração) presente em aproximadamente 50% dos casos; - algumas dificuldades de audição e/ou visão; - níveis de atraso no desenvolvimento intelectual e da fala, dentre outros. Mas estas características são pontuais e relacionadas a saúde, devendo ser diagnosticadas e tratadas por equipe médica e terapêutica, não tendo o poder de definir o prognóstico das pessoas com Síndrome de Down.


Ora, as limitações são insuficientes para prever até onde pode chegar o desenvolvimento das pessoas, sejam elas portadoras da Síndrome de Down ou não. O que podemos e devemos fazer é espalhar o conhecimento, arma contra o preconceito, e estimular que as pessoas com a Síndrome lutem por seus direitos, sem que sua condição genética represente qualquer tipo de obstáculo.


O dia de hoje tem como compromisso a convivência saudável entre todo tipo de diversidade, que é sempre muito enriquecedora. Sejamos capazes de olhar para uma pessoa e enxergar acima de qualquer deficiência e vamos descobrir um ser humano tão incrível quanto nós mesmos.

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